segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Paço dos Henriques – Alcáçovas



Depois de assistir a uma notícia relativa a património português classificado e degradado, quase a cair, decidi investigar algo que, honestamente, não conhecia – O Paço dos Henriques, Alcáçovas.


Procurei na internet, e imagens quase não existem, procurei por termos em dicionário e enciclopédias e pouca informação recolhi, excluindo o contexto histórico que a ele deu origem.
Devo repetir o que li muitas vezes e que devemos salientar o Tratado de Alcáçovas foi o embrião do Tratado de Tordesilhas.


E imagens? Testemunho para guardar para o futuro? Pouco encontrei.
As imagens que anexam este artigo estão publicadas num outro blog, de um residente em Viana do Alentejo e que vê diariamente este património degradado, destruir-se mais um pouco todos os dias.

Mas coloca-se uma questão ainda mais importante: para quê classificar se não se preserva ou conserva?


Ter património único e tão invejado quando não se mostra, não se rentabiliza para poder conservar. Sim, já todos sabemos que o país está em crise e que não há dinheiro para muita coisa, então para o património e para a cultura é impensável gastar um cêntimo que seja. Mas é possível investir agora na conservação do edifício, recuperá-lo para não se perder, e publicitá-lo enquanto existe e não quando já for ruínas.
Possivelmente a minha ideia é muito básica ou idealista, mas dada a complicação e emaranhado de coisas pouco claras em que estamos envolvidos, mais vale ser prática, clara e positiva para que não se perca mais detalhes que formam a identidade portuguesa.


nota: imagens retiradas de http://porterrasdoalentejo-bruno.blogspot.com/2009_11_08_archive.html