A Ponte de Vila Formosa foi construída pelos romanos nos finais do séc. I, início do séc. II d.C. sobre a Ribeira de Seda, na Estrada que liga Alter do Chão a Chança e Ponte de Sôr. Foi construída em grossa cantaria aparelhada e almofadada. Ostenta 6 arcos compostos, nas frentes, por trinta e três aduelas e cinco olhais em forma de pórtico. Está classificado como Monumento Nacional, por Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136, de 23-06-1910, mas agora encontra-se interdita a visitantes. Quem nos deu a notícia foi Rui Bernardino, membro do grupo de discussão Archport:
«foi interdita de ser visitada pelo dono dos terrenos envolventes, podendo apenas ir-se ao tabuleiro da ponte, porque descer a parte inferior para admirar os arcos, ou passear em zonas adjacentes da mesma é completamente impossível, pois o senhor que possui aquelas parcelas de terreno decidiu advertir as pessoas através de uma placa em metal de grandes dimensões, que ninguém pode entrar ali, pois sujeita-se a multas e diversas sanções, ou até ir parar aos calabouços, isto porque estava apenas a visitar um monumento. Isto só mesmo no nosso país».
E assim vamos perdendo direito a usufruir do melhor que temos e de património classificado que é nosso. Com muita dolência vemos em pleno século XXI ainda não há formação cívica patrimonial para clarear mentalidades. O mesmo se aplica a tantos outros casos que importa denunciar, mostrar e criticar, pode ser que colocando o nome dos responsáveis na praça pública ganhem vergonha do que andam a fazer.
«foi interdita de ser visitada pelo dono dos terrenos envolventes, podendo apenas ir-se ao tabuleiro da ponte, porque descer a parte inferior para admirar os arcos, ou passear em zonas adjacentes da mesma é completamente impossível, pois o senhor que possui aquelas parcelas de terreno decidiu advertir as pessoas através de uma placa em metal de grandes dimensões, que ninguém pode entrar ali, pois sujeita-se a multas e diversas sanções, ou até ir parar aos calabouços, isto porque estava apenas a visitar um monumento. Isto só mesmo no nosso país».
E assim vamos perdendo direito a usufruir do melhor que temos e de património classificado que é nosso. Com muita dolência vemos em pleno século XXI ainda não há formação cívica patrimonial para clarear mentalidades. O mesmo se aplica a tantos outros casos que importa denunciar, mostrar e criticar, pode ser que colocando o nome dos responsáveis na praça pública ganhem vergonha do que andam a fazer.
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