quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Monte Nemrut


Segundo a notícia avançada pela televisão turca NTV e hoje publicado pelo jornal Público as monumentais esculturas do Monte Nemrut deverão ser trasladadas para um museu.

O desgaste natural, as condições climatéricas extremas tem levantado diversas duvidas quanto è integridade das peças.


São imagens impressionantes as que partilho de seguida. (Fonte:http://www.elheraldo.co/turismo/esculturas-del-monte-nemrut-ser-n-trasladadas-a-un-museo-35521)



Este espaço arqueológico, considerado Património da Humanidade da UNESCO data do século I a. C, mandadas erigir pelo rei Antíoco I. Durante a busca pelo seu túmulo este conjunto escultórico foi posto a descoberto em 1881.



Levantam-se várias questões à volta deste tema:

A paisagem ficará desfigurada?
Os fluxos de turistas serão desviados?
As peças ficarão descontextualizadas num museu?
Será necessário trasladar se aguentaram 2.000 anos?
Quais os reis efeitos do gelo, das chuvas e do sol?




(fonte da notícia: http://www.publico.pt/Cultura/esculturas-do-monte-nemrut-vao-ser-transladadas-para-museu_1509810 31-08-2011)

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

de Fernando Pessoa


para a acabar a semana…

para levarem de fim-de-semana…
para reflectir...

«O valor das coisas não está no tempo em que elas duram,
mas na intensidade com que acontecem
Por isso existem momentos inesquecíveis,
coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis»

Fernando Pessoa


terça-feira, 23 de agosto de 2011

Maria Lucília Moita



Bebeu das fontes de inigualáveis mestres, foram eles Silva Porto e Henrique Pousão.

Detentora de um poder naturalista, feminino, forte e rico, que adaptou e envolveu nas suas obras.


Dizia que «a pintura para mim não é um passatempo, é uma exigência» (JN). Essa mesma exigência transportava para a sua vida cheia de respeito, dedicação e paixão… um amor avassalador pelo que fazia.

A sua obra encontra-se distribuída pelo país e pelo mundo permitindo, assim, a todos ter contacto e conhecimento com a sua traça, cor e génio.








Grande parte do seu espólio encontra-se em Abrantes terra que a acolheu e a quem ela soube, bem, retribuir.

A nossa homenagem não se presta com palavras...é uma perda para a arte portuguesa...

A sua vida retrata-se no seu mundo, na sua obra e na sua alma.


Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=1959405&page=2


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

‘Palmela’ em Viage Connosco



Estava à volta da minha imensa caixa de e-mails, à procura de algo que tinha guardado para partilhar convosco. E cá está.

Palmela! Desde tempos muito remotos ocupada por vários povos, absorveu a essência de cada um e hoje abre-nos as suas portas…


Esta viagem é proporcionada pela Fotografia Panorâmica da Vila de Palmela, centrada no Castelo:


Trabalho fruto do Festival Internacional de Fotografia Panorâmica, que se realizou em Palmela.


Viajar em:
http://www.abaco-digital.es/galvirtual/palmela_aerea/palmelaaerea.html


fonte da foto e para mais informações técnicas: http://artenalente.com.br/blog/?p=818


terça-feira, 16 de agosto de 2011

Políticas Museológicas: património religioso




passo a divulgação...




COLÓQUIO APOM/2011
TEMA: Políticas Museológicas: património religioso
DATA: 24 e 25 de Outubro
LOCAL: Museu de Arte Sacra e Etnologia - Fátima








PROGRAMA
24 de Outubro de 2011

09h30- 10h00 – Entrega de documentação
10h00-10h45 – Sessão de Abertura: Bispo de Leiria, Superior Provincial do Instituto Missionário da Consolata, Reitor do Santuário de Fátima, Presidente da APOM.
10h45-11h00 – Café
11h00 -12h30 - Painel 1: Património religioso – D. Carlos Azevedo, Prof.ª Doutora Natália Correia Guedes
12h30-13h00 – Debate
13h00-14h30 – Almoço livre
14h30-16h00 - Painel 2: O património religioso nos Açores e na Madeira – Dr. Francisco Maduro Dias e Dr. F. Carita.
16H00 – Debate
16h30 – Café
17h00 – 18h30 - Painel 3: O Museu de Arte Sacra e Etnologia – P. Tavares, P. Tomás, Dr. Gonçalo Cardoso, Dr. António Nabais
16h30 - Visita ao Museu de Arte Sacra e Etnologia e inauguração de exposição de fotografia sobre arte sacra de Carlos Inácio e Pedro Inácio.


25 de Outubro de 2011
09h30- 11h00 - Painel 4 – Colecções de arte sacra – Dr. Alberto Correia (Misericórdia de Viseu), Dr.ª Teresa Morna (Museu de S. Roque- Lisboa), Dr.ª Isabel Fernandes (Tesouro - Museu de Braga).
11h00 – Café
11h15 – 12h30 – Painel 5 - Património Judaico – Arq.ta Graça Bachmann e Património Islâmico – Dr. Cláudio Torres.
12h45-13h00 – Debate
13h00 – 14h30 – Almoço livre
14h30-16h00 - Painel 6 – Painel 5 - Projectos para o futuro – Dr. Marco Daniel Duarte, Dr.ª Sandra Saldanha (Rota das Catedrais), IGESPAR.
16h0-16h30 – Debate
16h30-17h00 – Café
17h00 – 17h30 – Intervenção de convidado: Património religioso português no mundo – Dr.ª Maria Fernanda Matias (Fundação Calouste GulbenKian).
17h30 – Conclusões e Encerramento





INSCRIÇÕES e INFORMAÇÕES

Data: os interessados deverão inscrever-se até ao dia 15 de Setembro
Sócios: 20.00€
Não sócios: 50.00€
Estudantes: 20.00€

Secretariado
APOM – Associação Portuguesa de Museologia
Licínia Lemos
Email: apom65@gmail.com – telefone: 919562826 – Casa do Lago – Estrada Fonte da Telha – 2070-384 PONTEVEL





COLABORAÇÃO: Museu de Arte Sacra e Etnologia dos Missionários da Consolata.

Museu de Arte Sacra e Etnologia - Missionários da Consolata
Rua Francisco Marto, 52 Apt. 5 - 2496-908 – FÁTIMA
Tel. 249 539 470
Fax 249 539 479
e.mail museuartesacra@consolata.pt - http://masefatima.blogspot.com
http://www.consolata.pt
Museu credenciado pela Rede Portuguesa de Museus

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Palacete Rosa Pena, Espinho



Situado em Espinho, ocupando um quarteirão inteiro, daquela cidade em quadrícula, um edifício deslumbrante perde vida a cada dia que passa. Apresento-vos o triste Palacete Rosa Pena.




O Palacete Rosa Pena é uma das obras arquitectónicas de maior relevo e que merece maior destaque pelas suas dimensões, tratamento e decoração. O conjunto apresenta um jogo de volumes proporcionado por torreões, corpos salientes, corpos reentrantes, alpendres e delicados trabalhos de cantaria. Todo o espaço privado encontra-se delimitado por um muro interrompido por um portão em ferro, que permite a entrada no gaveto da rua 19 e 26, depois de o atravessar seguimos para uma escada larga que afunila gradualmente, quando subimos.



No topo da escada um alpendre contínuo segue para o alçado oeste e sul. Outro alpendre coberto e protegido por janelas percorre outra parte do edifício. As diferenças de volume levam também a diferenças de altura e de cobertura, cada bloco assume o seu telhado de cobertura e o corpo mais alto chega a apresentar 4 pisos. De realçar são as janelas, com talhe em cantaria, algumas delas com cartelas esculpidas na pedra, motivos florais, volutas e conchas. Outros aspectos, que lhe conferem graciosidade, são os frisos e painéis de azulejos, com motivos florais em tonalidades de azul, uma cor fria mas tão ligada a uma região dependente do mar.





No blog do arquivo da Câmara Municipal de Espinho encontramos a seguinte informação: «Edifício de 1930, situado na principal rua da Cidade, onde impera a grandeza do seu conjunto e da sua construção. Desenho provável de José Alves Pereira da Silva. Os elementos Arte Nova são notórios ao nível dos vãos, recorrendo à cantaria trabalhada em alguns deles, no uso azulejar do interior e do exterior e nos portões, onde o ferro forjado marca presença imperativa de forma cuidada.»





As portadas velhas, secas e ocas batem em desespero de serem ouvidas.
O vento canta, berra e grita para que o vejam.
A vegetação trepa, tapa e esconde aquilo que se tornou a vergonha da cidade.
As pessoas passam, olham, não olham e não vêem e fogem.