domingo, 31 de janeiro de 2010

David Garibaldi

O video que mostro em seguida foi me enviado por e-mail. Decidi escrever sobre ele porque o seu resultado é simplesmente impressionante. O seu autor e artista é David Garibaldi.

A primeira precepção que tive quando vi o artista a executar o seu trabalho foi de exibição exagerada e puramente comercial. Quando cheguei ao fim do video não mudei de ideias quanto à publicidade que faz do seu próprio trabalho (o que não é de todo criticável) contudo não posso deixar de admirar e elogiar o resultado final.

De referir o arduo trabalho de casa que teve na projecção de um quadro com passos rápidos e firmes. O treino continuo, a insistência e persistência, o estudo da obra, o desenho prévio e periodico e o trabalho por étapas para conseguir, de forma tão rapida, executar a obra de forma contrária à normal.

De criticar pela positiva, claro, é a apreensão da atenção que ele consegue do seu público. Todo ele anseia por ver algo de perceptível em todos aqueles traços aparentemente abstratos e sem sentido construtivo.

Percebe-se que a sua manobra de diversão conquista o público, este fica claramente agradado com o resultado final e rendido a todo o aparato construido à volta do artista e da obra.


domingo, 3 de janeiro de 2010

5 Lições

Hoje recebi um e-mail que merece divulgação. Ele ensina 5 lições muito importantes para a vida de cada um de nós. E para começar um novo ano, nada melhor do que colocá-las em prática para crescermos como pessoas. Porque estamos sempre a aprender e podemos sempre melhorar cá vai a lição para o novo ano de 2010.

1. - Senhora da limpeza

Durante o ano lectivo, um professor deu-nos um teste. Eu era um aluno consciente e respondi rapidamente a todas as questões até ler a última:"Qual é o nome da mulher que faz a limpeza na escola?"

Isto só podia ser uma brincadeira. Eu tinha visto a mulher da limpeza inúmeras vezes: era alta, cabelo escuro, à volta dos 50 anos, mas como poderia eu saber o nome dela? Entreguei o meu teste, deixando em branco a última questão.

Mesmo antes da aula terminar, um dos estudantes perguntou se a última questão contava para nota.
"Absolutamente" respondeu o professor. "Nas vossas carreiras irão encontrar muitas pessoas. Todas são significativas. Elas merecem a vossa atenção e cuidado, mesmo que tudo o que vocês façam seja sorrir e dizer 'olá'."
Nunca esquecerei aquela lição. Também aprendi que o nome da senhora era Dorothy.

2. - Boleia na chuva

Uma noite, pelas 23:30, uma mulher de origem Africana, estava apeada numa auto-estrada do Alabama, a tentar aguentar uma valente chuva torrencial. O carro dela tinha avariado e ela precisava desesperadamente de uma boleia. Completamente encharcada, decidiu fazer paragem ao carro que se aproximava.
Um jovem, branco, decidiu ajudá-la, apesar de isto ser uma atitude corajosa naqueles dias de racismo (década de 60). O homem levou-a até um lugar seguro, ajudou-a a resolver a sua situação e arranjou-lhe um táxi.

Ela parecia estar com muita pressa, mas mesmo assim tomou nota da morada do jovem e agradeceu-lhe. Uma semana mais tarde bateram à porta do jovem. Para sua surpresa, uma televisão enorme era-lhe entregue à porta, com um cartão de agradecimento que dizia:

"Muito obrigado por me ajudar na auto-estrada na outra noite. A chuva não só encharcou a minha roupa, como o meu espírito. Foi então que o senhor apareceu. Por sua causa consegui chegar ao meu marido antes de ele falecer. Que Deus o abençoe por me ter ajudado e servir os outros de maneira tão altruísta. Com sinceridade, Mrs. Nat King Cole."

3. - Lembra-te sempre daqueles que servem

Nos dias em que um gelado custava muito menos do que hoje, um rapazinho de 10 anos entrou no café de um hotel e sentou-se a uma mesa. Uma empregada de mesa trouxe-lhe um copo de água.
"Quanto custa um gelado de taça?" perguntou o rapazinho.
"Cinquenta cêntimos," respondeu a empregada.
O rapazinho tirou do bolso uma mão cheia de moedas e contou-as.
"Bem, quanto custa um gelado simples?" perguntou ele.
A esta altura já mais pessoas estavam à espera de uma mesa e a empregada começava a ficar impaciente.
"Trinta e cinco cêntimos," respondeu ela com brusquidão.
O rapazinho contou novamente as suas moedas.
"Vou querer o gelado simples." Respondeu ele.
A empregada trouxe o gelado, colocou a conta em cima da mesa e afastou-se.
O rapazinho terminou o seu gelado e foi-se embora.
Quando a empregada foi levantar a mesa começou a chorar. Em cima da mesa, colocado delicadamente ao lado da conta, estavam 3 moedas de cinco cêntimos...ele não podia comer o gelado cremoso porque queria ter dinheiro suficiente para deixar uma gorjeta à empregada.

4. - O obstáculo no nosso caminho

Em tempos antigos, um rei mandou colocar um enorme pedregulho num caminho.. Depois escondeu-se e ficou a ver se alguém retirava a enorme pedra. Alguns dos comerciantes mais ricos do Rei passaram e simplesmente afastaram-se da pedra, contornando-a. Alguns culpavam em alta voz o Rei por não manter os caminhos limpos. Mas nenhum fez nada para afastar a pedra do caminho.

Apareceu então um camponês, carregando um molho de vegetais. Ao aproximar-se do pedregulho, o camponês colocou o seu fardo no solo e tentou deslocar a pedra para a berma do caminho. Depois de muito empurrar, finalmente conseguiu. O camponês voltou a colocar os vegetais ás costas e só depois reparou num porta-moedas no sitio onde antes estivera a enorme pedra.O porta-moedas continha muitas moedas de ouro e uma nota a explicar que o ouro era para aquele que retirasse a pedra do caminho. O camponês aprendeu aquilo que muitos de nós nunca compreendem!

Cada obstáculo apresenta uma oportunidade para melhorar a nossa situação.

5. - Dar quando conta

Há muitos anos atrás, quando eu trabalhava como voluntário num hospital, conheci uma pequena menina chamada Liz, que sofria de uma doença rara e muito grave. A sua única hipótese de salvamento parecia ser uma transfusão de sangue do irmão mais novo, de cinco anos, que tinha tido a doença e desenvolvera anticorpos necessários para a combater. O médico explicou-lhe a situação da irmã e perguntou-lhe se ele estaria disponível para dar o seu sangue à sua irmã.

Eu vi-o a hesitar por uns instantes, antes de respirar fundo e dizer:"sim, eu faço-o se isso a salvar."
À medida que a transfusão ia correndo, ele mantinha-se deitado ao lado da sua irmã, sorrindo. Todos nós sorríamos, vendo a cor a regressar à face da menina. Foi então que o menino começou a ficar pálido e o seu sorriso a desaparecer.

Ele olhou para o médico e perguntou-lhe, com a voz a tremer, "Será que eu começo a morrer já?".
Sendo muito jovem, o menino não compreendeu o médico; ele pensou que teria que dar todo o seu sangue à irmã para a poder salvar.