sábado, 20 de novembro de 2010

Canivete Romano de meter inveja aos Suíços

Encontra-se em exposição no Museu Britânico Fitzwilliam, em Cambridge um canivete datado de 200 a 300 d. C.

O canivete é feito de prata com uma lâmina de ferro, é constituído por uma colher, garfo, espátula, uma espécie de palito pequeno e um retráctil. Especialistas acreditam que este utensílio pode ter sido utilizado para extrair caracóis. Esta peça foi adquirida pelo museu em 1991 e está actualmente em exposição na sala de peças Romanas e Gregas.

O porta-voz do museu defende que esta peça pode ter pertencido a um viajante e a sua vertente prática e funcional tornou-a essencial para acompanhar em viagens.











Imagens retiradas de:

http://www.fitzmuseum.cam.ac.uk/opac/search/cataloguedetail.html?_function_=xslt&_limit_=10&priref=70534#1







domingo, 14 de novembro de 2010

Passeio pedestre no Gerês











Em Julho deste ano fui convidada (agradeço à Teresa pelo convite) para fazer um passeio, com um grupo de colegas pelo Gerês. Com um dia quente e agradável subimos o Gerês de carro e começamos uma longa caminhada.




O Gerês que mais conhecemos prende-se com a igreja de S. Bento e a zona turística junto ao rio. Proponho-vos fazer uma caminhada seguindo um bom guia (que foi o nosso caso, e aqui fica o meu agradecimento ao Vítor) ou seguindo as pistas pintadas em muitos dos rochedos que constituem a paisagem.






Passamos por cabras, por vacas, por cães, vimos cavalos selvagens e toda uma natureza que nos abraçou de forma calorosa. Importa respeitar o espaço onde estamos, e não interferir um os animais uma vez que muitos deles não andam orientados pelo homem.






A experiência foi óptima, o ar era puro, a terra quente e a rocha agreste, subir e descer pelas imponentes rochas foi um exercício a aperfeiçoar.






Recomendo esta aventura a todos o que gostem de natureza, pois ela traz nos a verdadeira paz. No final ainda podemos contemplar as quedas de água que o Gerês esconde, uma zona linda… deixo-vos com as imagens e boas caminhadas.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Introdução a Casas-museu


Uma casa-museu é um museu em primeiro lugar, mas tem algumas características que a destacam do museu convencional.


A primeira casa-museu que se conhece na Europa, a de Wagner, originou o desenvolvimento e a criação de muitas outras nomeadamente em Portugal com a casa de Camilo Castelo Branco (imagem).


Relativamente ao que se refere à memória pessoal e a todos os instrumentos que a envolvem, preenchem e dão personalidade, salientamos os bens móveis e imóveis que completam a casa- museu. Casa instrumento completa a memória da casa, faz dela parte e constituiu a sua personalidade.


Dentro de uma casa-museu é possível viver uma dualidade de perspectivas, é possível ver a casa como um museu aberto ao público com uma série de objectos expostos e dessa forma aprecia-se o respectivo espólio; ou ainda ver a casa como testemunho da vivência de uma figura impar e com significado especial. Em algumas casas-museu sobressai a acção do coleccionador e a vivência e a casa em si passam para segundo plano como acontece na casa-museu Anastácio Gonçalves e na Byssaia Barreto onde o espólio replete importância ao nível histórico-cultural.


Para além de um local de exposição e memória colectiva, as casas-museu, tem a importante função educativa, mostra as tendências arquitecturais da época, revela o tipo de decoração praticada, expoem pormenores íntimos da vida privada.


Bibliografia:

ARAUJO, Alexandra, «Casas-Museu em reflexão» in Boletim Trimestral da Rede Portuguesa de Museus, n.º12, Junho de 2004.

SOUSA, Élvio Melim, De Residência privada a Casa-Museu de Leal da Câmara, Um percurso singular, Sintra, 2005.