terça-feira, 17 de novembro de 2009

Dia do não fumador


No dia 17 de Novembro celebra-se o Dia do Não Fumador. É um dia em que eu posso celebrar porque sou não fumadora, embora insatisfeita por não conseguir convencer os amigos próximos a deixarem esse vício vagabundo.

Por muitos termos e teorias que eu possa usar nada consigo fazer para que eles abdiquem desse objecto destrutivo.

Vou tentar algo diferente…algo mais teórico dado que os dados científicos não convencem os fumadores, vamos aos motivos emocionais:

Alguns fumadores alegam…
É um acto social! Eu é que sou social quando vou fazer companhia ao fumador. Quando estou quentinha no café a ter uma conversa agradável mas vou fazer companhia ao amigo fumador que agora tem que sair do estabelecimento para fumar o seu cigarro.

É uma forma de integração social! Para os mais fracos é certamente uma forma de integração. Mas porque não optam por dividir rebuçados, é muito mais saudável e toda a gente iria gostar.

Maria vai com os outros! Eu deveria responder então atira-te da ponte também, mas isso e muito surreal, agora opto por perguntar se ainda estão na fase da adolescência em que tem que acompanhar as modas.

Tenho que morrer de alguma coisa! Este argumento dá cabo de mim, eu e que morro de choque com tanta idiotice.

É uma forma de transmitir mensagens! Mensagens de fumo? És indígena? Agora usamos cartas, bilhetes, mensagens não sei se já usas mas envia mensagens bastante mais explicitas.

Para terminar já me responderem: espera lá que hás-de morrer saudável! Bom eu espero sinceramente, morrer velhinha, depois de viver muito e muito bem a minha vida, com saúde e alegria, com dentes brancos, pulmões limpos, pele sedosa…sim espero um dia morrer de velhice e não morrer cedo, nova e possivelmente com um Cancro que irá consumir-me até ao último suspiro.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Tesouro arrepiante



Tenho o verdadeiro prazer de falar e mostrar a todos um pequeno tesouro, mas grande em singularidade.
Situada no concelho de Santo Tirso em S. Martinho do Campo, uma pequena capela conserva uma pintura em retábulo chocante.

Devo explicar o uso do termo CHOCANTE: a primeira vez que vi esta imagem devia ter uns 9 ou 10 anos e só me perguntava como era possível conceber uma imagem, uma pintura deste género.

A capela a que me refiro ostenta uma inscrição onde podemos ler «Luís Fernandez Prior de Roris Posuit - 1560», é portanto possível de concluir que foi uma obra mandada construir por um Prior de Roriz, Luís Fernandes. Dentro da capela contemplamos A imagem que absorve a atenção de todos e desvaloriza tudo o resto à sua volta.

Uma pintura de cores bastante básicas e envelhecidas: Cristo com 3 faces unidas numa só. Um Deus com 4 olhos, 3 bocas representativo do Pai, Filho e Espírito Santo. Para quem não percebe este jogo representativo, a pintura ostenta, na parte inferior, um esquema em latim que elucida esta ligação existente entre as 3 figuras.
Este retábulo ostenta mais duas imagens mas elas perdem a atenção em prol da central.

Não vou alongar mais a minha exposição, deixo as imagens que comprovam todas as palavras escritas e que ficaram por escrever.