sábado, 29 de maio de 2010
terça-feira, 25 de maio de 2010
Casa da Galeria
No passado dia 15 de Maio inaugurou-se mais um espaço destinado à cultura e à arte: Casa da Galeria em Santo Tirso. Este espaço dedica-se sobretudo a conversas, momentos musicais, cafés filosóficos, exposições de artes plásticas, workshops. Leituras. Visitas guiadas e escrita crítica.
O edifício merece especial destaque pela bela adequação e recuperação. O projecto do arquitecto Márcio Paiva merece uma visita obrigatória. A fachada do edifício manteve-se, desta forma não sofremos um choque com um edifício novo, recuperado, contemporâneo mas que sobretudo não descaracteriza a rua.
Foi aberto um espaço muito agradável entre o corpo da fachada e o edifício novo. A luz torna-se portanto o elemento principal em todo o conjunto. Esta luz tenta ser. Na maior parte do espaço, de origem natural, este é respirável e sentida em cada canto, este aspecto torna o espaço interior bastante claro, luminoso e amplo.
As escadas que nos guiam aos andares superiores são de um desenho bastante singular que contrasta com as restantes linhas da sala de exposições (sala de entrada). Mas devo salientar que é um corte necessário para um novo ambiente.
O exterior do edifício é um conjunto de blocos encimados sobre si e abertos com grandes vãos progenitores de toda a luz que entra no espaço.
De visita obrigatória a todos que visitem o Norte do país.
site: www.casadagaleria.com
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Dicionário Elementar de Liturgia
Publicado em 2007, pelas Edições Paulinas - "Dicionário Elementar de Liturgia", de José Aldazábal. Um dicionário muito útil e recheado de temas da história religiosa.
A todos os interessado deixo o link a baixo:
http://www.portal.ecclesia.pt/ecclesiaout/liturgia/liturgia_site/dicionario/
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Palácio do Freixo
O Palácio do Freixo, do século XVIII, é outro exemplo da obra do arquitecto Nicolau Nasoni, possivelmente a melhora e mais grandiosa obra deixada por ele. Este palácio foi encomendado pelo deão da Sé do Porto, grande amigo do arquitecto, por este facto se justifique a dedicação de Nasoni a esta obra incutindo nela toda a sua criatividade arquitectónica.
O desafio para esta construção foi ainda maior dado o desequilíbrio do terreno, estando consequentemente a construção dividida entre o declive do monte e a margem do rio Douro. A sua planta quadrangular encontra-se limitada por quatro torres salientes de telhados piramidais que destacam quatro fachadas diferentes. Em todas as fachadas abrem-se janelas e portadas ritmadas, originais e animadas com elementos decorativos.
Conseguiu juntar as várias vertentes que considera nos seus trabalhos, área habitacional e o jardim. A fachada virada para o Douro apresenta várias linhas horizontais, lineares, que dividem os terraços, andares, belvedere, varandas e terminando na balaustrada pontuada por jarras. O Palácio do Freixo é o último
É de realçar a adaptação que sofreu e a sua recuperação excepcional. Este património não morreu, ao contrário de outro espalhado por todo o país que morre todos os dias um pouco mais. Hoje este palácio é a Pousada do Porto, um local único de visita obrigatória.
sexta-feira, 26 de março de 2010
Quinta da Prelada
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A urbanização e a paisagem nortenha permitem a criação de novos espaços cujo acesso se concretizava por maravilhosas escadarias. Desta forma, o jardim evolui de modo destacável a partir do século XVI e XVII. Estas áreas verdes tendem a multiplicar e a gerar espaços de acolhimento, convívio, confraternização e jogos.
Situada na circunvalação da cidade do Porto, atravessada pela Via de Cintura Interna, ladeada pelo conhecido Hospital da Prelada, temos o prazer de ainda contem

Mandada construir por D. António de Noronha Meneses Mesquita e Melo, enquadra-se no segundo quartel do século XVIII, possivelmente entre 1743 e 1758. Nicolau Nasoni foi o arquitecto, também denominado por pintor florentino e responsável pela obra. A casa e o restante da quinta manteve-se na família Noronha e Meneses até 1904, contudo, a falta de descendentes levou o proprietário a doar o espaço à Santa Casa da Misericórdia do Porto, sendo esta responsável por construir um Hospital, pedido explícito em testamento.
Sobre esta obra nasoniana o Padre Agostinho Rebelo da Costa rev

Digna de se tornar um local público e abeto à visita de todos que admirem o património português, tanto nosso e tão rico.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Paço dos Henriques – Alcáçovas

Depois de assistir a uma notícia relativa a património português classificado e degradado, quase a cair, decidi investigar algo que, honestamente, não conhecia – O Paço dos Henriques, Alcáçovas.
Procurei na internet, e imagens quase não existem, procurei por termos em dicionário e enciclopédias e pouca informação recolhi, excluindo o contexto histórico que a ele deu origem.
Devo repetir o que li muitas vezes e que devemos salientar o Tratado de Alcáçovas foi o embrião do Tratado de Tordesilhas.

E imagens? Testemunho para guardar para o futuro? Pouco encontrei.
As imagens que anexam este artigo estão publicadas num outro blog, de um residente em Viana do Alentejo e que vê diariamente este património degradado, destruir-se mais um pouco todos os dias.
Mas coloca-se uma questão ainda mais importante: para quê classificar se não se preserva ou conserva?

Ter património único e tão invejado quando não se mostra, não se rentabiliza para poder conservar. Sim, já todos sabemos que o país está em crise e que não há dinheiro para muita coisa, então para o património e para a cultura é impensável gastar um cêntimo que seja. Mas é possível investir agora na conservação do edifício, recuperá-lo para não se perder, e publicitá-lo enquanto existe e não quando já for ruínas.
Possivelmente a minha ideia é muito básica ou idealista, mas dada a complicação e emaranhado de coisas pouco claras em que estamos envolvidos, mais vale ser prática, clara e positiva para que não se perca mais detalhes que formam a identidade portuguesa.
nota: imagens retiradas de http://porterrasdoalentejo-bruno.blogspot.com/2009_11_08_archive.html
domingo, 31 de janeiro de 2010
David Garibaldi
O video que mostro em seguida foi me enviado por e-mail. Decidi escrever sobre ele porque o seu resultado é simplesmente impressionante. O seu autor e artista é David Garibaldi.
A primeira precepção que tive quando vi o artista a executar o seu trabalho foi de exibição exagerada e puramente comercial. Quando cheguei ao fim do video não mudei de ideias quanto à publicidade que faz do seu próprio trabalho (o que não é de todo criticável) contudo não posso deixar de admirar e elogiar o resultado final.
De referir o arduo trabalho de casa que teve na projecção de um quadro com passos rápidos e firmes. O treino continuo, a insistência e persistência, o estudo da obra, o desenho prévio e periodico e o trabalho por étapas para conseguir, de forma tão rapida, executar a obra de forma contrária à normal.
De criticar pela positiva, claro, é a apreensão da atenção que ele consegue do seu público. Todo ele anseia por ver algo de perceptível em todos aqueles traços aparentemente abstratos e sem sentido construtivo.
Percebe-se que a sua manobra de diversão conquista o público, este fica claramente agradado com o resultado final e rendido a todo o aparato construido à volta do artista e da obra.
domingo, 3 de janeiro de 2010
5 Lições

1. - Senhora da limpeza
2. - Boleia na chuva
A empregada trouxe o gelado, colocou a conta em cima da mesa e afastou-se.
5. - Dar quando conta
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Mensagens de Natal

Recebi uma linda caixa vazia… mas enchi-a com amor e carinho… atei-a com laços de ternura… e envio para ti porque és especial.
Enquanto tu dormias, apaguei todas as estrelas, desliguei a lua e pedi às nuvens para te embalar. Encomendei uma amanhecer perfeito. Pedi ao sol para despertar antes de ti e pedi e Deus para iluminar os teus caminhos e conceder-te muita saúde e força para realizar os teus objectivos, hoje, amanha e sempre.
Já não posso andar de chaminé em chaminé, ando de telemóvel em telemóvel a desejar um Feliz Natal.
Deus dá-nos todos os dias um momento em que é possível mudar tudo o que nos deixa infelizes… Ele pode estar escondido no momento em que enfiamos a chave na porta, no silencio logo após o jantar, nas 1001 coisas que nos parecem sempre iguais. Mas este momento existe – um momento em que toda a força passa por nós e nos permite fazer milagres.
Esta mensagem não é para aqueles de que me lembrei, mas sim para aqueles que não pretendo esquecer.

Se fores… vais mais longe! Se fizeres… faz diferente! Se rires… ri até chorares! Se sonhares… sonha mais alto! Se arriscares… arrisca tudo! Se pensares… pensa por ti! Se saíres… sai da rotina! Se mudares… muda tudo! Se contares… conta comigo!
A única mensagem que devo deixar por fim é que não se esquecem que o Natal não é só em Dezembro, que devemos marcar pela diferença, devemos fazer do Natal uma época rotineira nas nossas vidas.
Lembrem-se do seu verdadeiro sentido da partilha e do amor, essas qualidades não tem preço e não custam a dar.
Colégios da Rua da Sofia - Coimbra

As instituições denominadas colégios, sempre existiram por toda a Europa, estes anexavam-se às Universidades Medievais. O mesmo se passou em Portugal, inicialmente ao longo da Rua de Sofia vários Colégios e Conventos ergueram-se com vista a criar nesta rua uma espécie de “campus” universitário. Após a transferência da Universidade para Coimbra, algumas destas instituições deslocaram-se para a alta, de modo a aproximarem-se do Paço Real.
Aos colégios concorriam alunos de todos os locais, chegavam com sede de aprender as artes liberais e as ciências. Concorriam a subsídios, doados quer pelos mosteiros, catedrais, monarcas ou ainda por particulares. Uma vez que voltavam para a terra natal encontravam-se aptos para ensinar. A vontade de troca de conhecimentos sempre foi muito praticável em Portugal, sabe-se que D. Sancho I, em 1190, concedeu subsídios para manter os religiosos a estudar em Paris.
Deste conjunto de 23 colégios conimbricenses todos eles eram administrados por um prelado, denominado Reitor, com a excepção do Colégio das Artes que o denominava Principal. Cada colégio regia-se por estatutos pessoais e regulamentares, sendo todos eles variáveis dado as prescrições que os estatutos da Universidade nomeavam. Esta comunhão de conhecimento era sentida também nos actos públicos, visto que aquando da existência de procissões ou celebrações solenes os reitores dos colégios eram também convidados a participar.

Do lado Norte/Este da Rua, nasciam colégios e edifícios destinados ao ensino, ligados naturalmente a ordens religiosas. Do lado poente os colégios de S. Boaventura e de S. Tomás, habitações para professores, funcionários, estudantes e o comércio cresceram com vista a responder às necessidades da comunidade estudantil.
Do novo processo de urbanização destaca-se a seguinte evolução (Vasconcelos, 1938):
- 1537 transferência da Universidade para Coimbra;
- 1539 o primeiro colégio toma lugar à sombra da Universidade, sempre com protecção e subsídios do rei D. João III;
- 1557 morre D. João III e Coimbra conta já com 14 colégios;
- Finais do século XVI, conta com 16 colégios;
- Finais do século XVII, conta com 20 colégios;
- Finais do século XVIII, conta com 23 colégios.